We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

Misantropia, tributo à Ode Fil​í​pica

by V/A

/
  • Streaming + Download

    Includes high-quality download in MP3, FLAC and more. Paying supporters also get unlimited streaming via the free Bandcamp app.
    Purchasable with gift card

      name your price

     

  • Full Digital Discography

    Get all 86 ANTI-DEMOS-CRACIA releases available on Bandcamp and save 10%.

    Includes unlimited streaming via the free Bandcamp app, plus high-quality downloads of Nuclear Activism, Retrospectiva, Les yeux qui s’ouvrent, Love Until Death, The Spectral World of The Joy of Nature, 351, Intentos, 35 pequenas sonatas para violino solo, and 78 more. , and , .

    Purchasable with gift card

      €9 EUR or more (10% OFF)

     

  • Misantropia, tributo à Ode Filípica
    Compact Disc (CD) + Digital Album

    CD - Digipack
    Edição limitada e numerada de 50 exemplares

    Includes unlimited streaming of Misantropia, tributo à Ode Filípica via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.

    Sold Out

1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.

about

antidemoscracia.wix.com/a-d-c

ANTI-DEMOS-CRACIA
ADC071SET2018

formato: CD-Digipack + digital
edição em CD limitada a 50 exemplares numerados
artwork: António Caeiro
Edição: ANTI-DEMOS-CRACIA + ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS

credits

released September 27, 2018

ODE FILÍPICA, projecto de Carlos Matos e Pedro Granja, nasceu entre a Maceira (concelho de Leiria) e a Marinha Grande, e manteve-se activo entre 1989 e 1994. Durante esse período, a Ode Filípica apresentou-se apenas quatro vezes em público. Momentos planeados ao milímetro para criar ondas de choque. As aparições na imprensa também ajudaram a alimentar o culto em torno de uma espécie de ovni no panorama musical português. Em especial, a entrevista ao então jornal Blitz que fala das sessões Ol Facipia Dei, de acesso restrito a sete pessoas de cada sexo. "Os concertos não eram só um acontecimento musical, eram uma provocação, um elemento artístico de confronto, um exercício para colocar as pessoas a questionar", explica Carlos Matos. A teatralidade em palco, as letras gótico-depressivas, as vocalizações violentas, as texturas sonoras que pareciam extraídas de rituais pagãos – tudo soava a mistério e nenhum dos mentores do projecto estava interessado em desmentir rumores.
Foi em 1989, uns meses antes da queda do Muro de Berlim, que Carlos Matos e Pedro Granja se conheceram. O primeiro estava a entrar na idade adulta, o segundo tinha chegado da União Soviética, via Manchester. Partilhavam afinidades musicais, com destaque para Cabaret Voltaire e Test Dept, mas eram diferentes como as duas faces da lua – o vocalista à beira do exorcismo, o engenheiro de sons discreto na rectaguarda. Lançaram várias demotapes com canções em português, inglês, francês, russo e odês – um dialecto que não era mais do que português da frente para trás. E um vinil de sete polegadas, que inclui as faixas Time do Hell, Língua Morta e Ritual of Purity. Editaram na Alemanha, apareceram em colectâneas ao lado dos Young Gods, Lassigue Bendthaus, Numb, Das Ich ou Allerseelen e partilharam a compilação Ritual Rock (1995) com Bizarra Locomotiva, Ornatos Violeta e Tédio Boys. Em 1992 participaram com três temas na colectânea Faces Ocultas, no formato cassete pela label ANTI-DEMOS-CRACIA, entre outros.
"Nunca nos assumimos como músicos, mas como manipuladores de sons. A Ode Filípica era a caixa de ritmos - uma Yamaha RX7 - que explorámos até ao tutano", afirma Carlos Matos, que atribui ao ambiente industrial da Marinha Grande, onde cresceu, o interesse por bandas como Einstürzende Neubauten. E acrescenta: "Desde miúdo que o barulho das máquinas a trabalhar, em cadência, era ritmo para mim. E comecei cedo com uma percepção dos ruídos que me rodeavam e que para mim funcionavam como estimulador musical aos quais acrescentava palavras ou simples cacofonias imperceptíveis..."

Texto de Cláudio Garcia adaptado por António Caeiro


Muito obrigado a todos os projectos envolvidos!

license

all rights reserved

tags

about

ANTI-DEMOS-CRACIA Portugal

ANTI-DEMOS-CRACIA, surgiu em 1988 com o objectivo de registar em cassete as deambulações sonoras do projecto industrial VARPLES PRAVLES.
Com essa edição, surgiram então outras de projectos com uma estética e sonoridade mais alternativas.
Houve uma paragem em 1994 e em 2008, um novo impulso surgiu e que origina o regresso às edições, em formato físico e também na vertente digital.
... more

contact / help

Contact ANTI-DEMOS-CRACIA

Streaming and
Download help

Redeem code

Report this album or account

If you like Misantropia, tributo à Ode Filípica, you may also like: